Na eletiva de Mercado e Produção de Moda da ESPM, realizamos, em grupo, um desfile inspirado na marca Schiaparelli. O projeto envolveu a criação de uma coleção que capturasse a essência da marca, reconhecida por sua habilidade de mesclar arte e moda de forma inovadora.
Nossos looks destacaram elementos essenciais que remetem à identidade de Schiaparelli, como o uso de materiais metálicos para transmitir sofisticação e ousadia, e a marcação da silhueta, enfatizando formas esculturais e expressivas. Cada detalhe foi pensado para traduzir o equilíbrio entre o surrealismo e a elegância característicos da marca, criando uma experiência visual impactante e alinhada ao conceito do desfile.
Este trabalho foi uma oportunidade enriquecedora de vivenciar o processo de criação e produção de moda, desde a concepção do conceito até a execução final na passarela.
Em um futuro “distópico” onde o planeta está repleto de resíduos tecnológicos, a humanidade encontra formas de reinventar e reutilizar os materiais que antes eram lixo. Este desfile conta a história de um personagem que emerge No mundo do jogo cyberpunk com o cenário de destruição, usando a moda para simbolizar a transformação e a sustentabilidade. Cada look representa uma fase: RESÍDUO, transformação e renascimento.
FASES: LOOKS







A essência refletida na passarela: a integração entre look e movimento
Cada detalhe das passarelas foi pensado para refletir a essência de cada fase e look desfilado, criando uma narrativa visual e sensorial que envolvesse o público. No primeiro look, a modelo representava a essência humana em sua forma mais pura e orgânica. Para traduzir essa energia, a passarela foi projetada com um estilo mais despojado, permitindo movimentos fluidos e naturais que destacassem a leveza e a autenticidade.







A transição para o mundo das máquinas: do orgânico ao cyberpunk
No segundo look, a narrativa evolui para uma estética cyberpunk, marcando a transição da modelo do mundo humano para o universo das máquinas. Esse momento representava a transformação, uma jornada de desconstrução do orgânico em direção ao sintético.
Os movimentos da modelo se tornaram mais calculados, quase mecânicos, em contraste com a fluidez do primeiro look. Esse novo ritmo, combinado com a postura mais firme, sugeria que ela estava sendo "reprogramada" pelo ambiente ao seu redor.






A consagração da máquina: a estética do metálico e do controle
No terceiro look, a transformação chega ao ápice: a modelo não é mais humana, mas uma máquina com uma estética que exaltava o metal como símbolo de força e precisão.
A passarela, nesse momento, se torna totalmente rígida, quase fria, refletindo a nova identidade da modelo. Sua superfície, com detalhes metálicos e brilhantes, evocava a perfeição das engrenagens e o impacto visual das estruturas industriais. 

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